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Educação Financeira: dos 3 aos 20

  • A primeira coisa a saber é que é preciso dinheiro para comprar as coisas;

  • O dinheiro não "vem" do multibanco como os ovos vêm da galinha. O dinheiro ganha-se trabalhando em várias profissões. Explique-lhe o que tipo de trabalho é que faz;

  • Às vezes é preciso esperar e poupar para comprar qualquer coisa que se quer.

Dos 3 aos 5 anos:

Como treinar?

Ensiná-lo a distinguir os valores das moedas. Dar-lhe pequenas quantias para ele pagar alguma coisa, como um jornal ou um chocolate. Ensinar que há muitas atividades que não custam dinheiro e dão prazer, como brincar com os amigos, passear ao ar livre ou jogar à bola. E comece desde pequenino a discutir abertamente assuntos de dinheiro: não faça dele um tabu.

 

Dos 6 aos 10 anos:

  • É altura de aprenderem que cada pessoa escolhe como gastar o seu dinheiro. Se comprarmos algumas coisas, não podemos comprar outras;

  • Antes de comprar convém comparar preços em diferentes sítios;

  • Pôr o dinheiro no banco ajuda a protegê-lo.

Como treinar?

Ensinar a diferença entre o precisar e o querer. Leve-o ao supermercado e fale com ele enquanto faz as compras. Mostre-lhe a importância de fazer uma lista, para não comprar por impulso. Explique a diferença entre coisas caras e baratas, e encarregue-o de comprar alguma coisa. Não recompense com dinheiro as notas boas nem as tarefas caseiras e também não retire a mesada quando ele tiver uma negativa.

 

Encoraje-o a poupar, para comprar alguma coisa que queira muito. Duas ou três vezes por ano, vá com ele ao banco depositar o que poupou. Explique como funciona um cartão de crédito: se não conseguir repor tudo o que falta nesse mês, vai ter de pagar mais do que aquilo que gastou. Abra uma conta para o seu filho e explique-lhe como funciona. Convide-o a participar no orçamento familiar e ouça as suas sugestões.

 

Como treinar?
  • Ensine-lhe que se deve poupar sempre uma parte daquilo que se recebe;

  • Nunca se deve partilhar informação financeira online, por uma questão de segurança;

  • Deve-se desconfiar das maneiras fáceis de ganhar dinheiro.

Dos 11 aos 13 anos:

Explique para que servem e como funcionam os impostos, e que as pessoas pagam consoante aquilo que ganham. Ensine-lhe  que existem alternativas em tudo - como gastar, como poupar, onde investir - e como pode jogar com todas elas.

 

Como treinar?
  • Habitue-o a fazer uma lista daquilo que gasta e daquilo que poupa. Se for pedir muito, pelo menos habitue-o a guardar os recibos daquilo que comprou para não perder pé aos gastos;

  • Antes de ele tomar uma decisão sobre o curso que vai seguir, convém comparar os custos das universidades que quer frequentar. Discutam os gastos e como vai pagar.

Dos 14 aos 18 anos:

Definam quais são os objetivos dele para os próximos anos: comprar casa? Alugar? Comprar carro? Qual a maneira mais prática e segura de começar uma vida independente?

Como treinar?
  • Mostre-lhe que é vantajoso escolher uma conta que poupe automaticamente todos os meses uma parte do dinheiro;

  • Poupar leva tempo e é um investimento no futuro. Ajude-o a começar um Plano de Poupança e Reforma;

  • Os pais não são a galinha de ovos de ouro: mais cedo ou mais tarde ele vai ter de se desenvencilhar sem eles. Sobrevirá sozinho?

Mais de 18 anos:

Dar ou não dar semanada?

Esta é uma questão que os pais têm que decidir, é uma opção deles, mas continua um instrumento útil na aprendizagem dos mini-gestores. A mesada não ser demasiada (caso em que a "lição de poupança" se perde) nem irrealista (caso em que o 'assalariado' desiste logo de poupar).

 

Portanto, faça um cálculo dos gastos que a criança terá durante a semana e acrescente mais algum. "Não se sinta desanimado se a criança gastar todo o dinheiro da mesada" adverte o site www.asfac.pt, da Associação de Instituições do Crédito especializado.

 

"Cometer erros é normal e vai ensiná-lo a evitar erros maiores. O importante é não lhe dar mais dinheiro, para que da próxima vez ele espere antes de gastar tudo o que tem." De qualquer maneira, lembre-se de uma regra de ouro: o dinheiro dele é para gastar da forma que ele bem entender... Ou seja, respeite o dinheiro dele. Afinal, decidir onde gastar é uma das principais lições da economia... O que não quer dizer que não imponha certos limites...

 

"Quando não concordar com as compras do seu filho, tente apenas estabelecer algumas restrições a gastos com os quais não concorda." Lá por ser mãe dele, não está obrigada a dar-lhe tudo o que ele pede. O conselho clássico permanece válido: não se atormente por não dar ao seu filho tudo o que ele pede. Não deixe que ele perca, como dizem os psiquiatras, esse precioso dom que é a capacidade de desejar...

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